Meu nome è realidade.
Nasci no rio de janeiro, morro do macaco.
Minha infância foi sofrida, não tive carinho como brinquedo, a brincadeira era diferente, brincava de policia e ladrão sempre fui o ladrão.
Na favela mesmo minha mãe foi baleada, ali mesmo na calcada. Para as pessoas era normal, como se fosse animal.
Meu pai trabalhava na rua, me chamava de inconseqüente moleque indigente.
Sempre que a policia aparecia mudávamos de cidade, porem sempre a mesma realidade, um negro perdido na cidade.
Fui crescendo e aprendendo a maldade, logo me formei um homem sem coração.
Não tinha esperança que existisse mudança, só pensava em vingança.
Homem, ladrão era minha profissão. Casado com a solidão.
Noite de natal. O assalto no banco central, estávamos em 4 todos armados,tudo planejado,entramos,pegamos o dinheiro .
Na saída um presente do papai Noel. Deixei de ser cruel.
Policia chegou meus parceiros morrerão, eu sobrevive.
Aquela noite nasceu um homem, paguei pelas minhas maldades, e aprendi a viver com dignidade.
Cada dia aprende o que è a vida de verdade, antes só conhecia maldade.
Sou aquele menino de favela nasci e morri nela.
Eu tenho a esperança nas crianças elas são a mudança, desigualdade existe, mas tento mostrar a realidade e mudar as cidades.
Dignidade ate mesmo na favela, pois e você que constrói ou destrói ela.
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